O vice-prefeito de Lençóis Paulista, Manoel dos Santos Silva, popularmente conhecido como Manezinho do jornal O Eco, resolveu fazer o papel de vítima em mais uma tentativa desesperada de manter sua imagem "intocável". Após ter suas dívidas com o município expostas nas redes sociais pelo influenciador Igor Pistori, o vice-prefeito partiu para o ataque jurídico. Porém, sua estratégia saiu pela culatra.
Manezinho, que se diz perseguido politicamente, não gostou nada de ver suas pendências financeiras — que se arrastam desde 2009 — escancaradas para toda a população. Entre essas dívidas, há pagamentos indevidos que ele teria recebido enquanto vereador. E o mais curioso? O acordo para devolver o dinheiro já foi feito com a Justiça, mas, sabe como é... parcelamento é com ele mesmo! Afinal, pra que pressa quando se tem um alto salário como vice-prefeito e ainda acumula cargos de confiança?
Sentindo a pressão de ser visto como "mau pagador", Manezinho correu para acionar os advogados de campanha do seu grupo político, aquele mesmo que quer se perpetuar no poder. O plano? Processar Igor Pistori por calúnia e difamação. Afinal, nada melhor do que transformar críticas em "fake news", né? Mas, ao que parece, a Justiça não comprou essa narrativa.
Ao analisar o caso, o juiz e o promotor eleitoral não só desconsideraram as acusações, como também deram aquela alfinetada ao afirmar que os fatos apresentados por Pistori são reais. A decisão destacou que as postagens de Igor não contêm nenhuma informação falsa, apenas expõem uma realidade desconfortável para o vice-prefeito. O Ministério Público ainda foi além, apontando que, apesar dos "acordos" realizados por Manezinho, ele tem empurrado a dívida com a barriga há anos, mesmo tendo feito novos acordos de parcelamentos. Aliás, que eficiência a dele em evitar penhoras ou descontos salariais!
E não parou por aí. Quando viu que o processo inicial não deu em nada, Manezinho tentou outra cartada, pedindo uma liminar para obrigar Igor a retirar os vídeos e postagens. De novo, um sonoro "não". Tanto o promotor quanto o juiz reforçaram que o influenciador só fez o que muitos queriam: trouxe à tona uma questão que há muito tempo precisava ser discutida.
No fim, a Justiça julgou improcedente a representação, deixando claro que Manezinho realmente deve ao município e, infelizmente para ele, Lençóis Paulista não é lugar onde "jeitinho" político passa despercebido. A tentativa de silenciar críticas só fez com que a história ganhasse ainda mais repercussão — e, claro, reforçou a fama de "enrolado" que o vice-prefeito tanto queria esconder.
Moral da história: em tempos de eleição, quem tem telhado de vidro deveria pensar duas vezes antes de atacar quem só está apontando o óbvio. Que venham as próximas parcelas, Manezinho! A sociedade lençoense vai continuar de olho.
Processa nós não heim .... kkkkk Manda um, a gente manda três ... #FicaDica
Marcos Xavier
Jornalista do Povo
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