Em uma decisão que só poderia causar alívio aos cidadãos de Lençóis Paulista, a Justiça julgou improcedente o processo movido pela IDEAS (instituto responsável por administrar a UPA) contra o influencer I. M. P. S., o cidadão que ousou manifestar sua indignação quanto ao suposto atraso no pagamento dos trabalhadores da UPA local. A cereja do bolo? IDEAS foi condenada ao pagamento de honorários advocatícios e custas do processo. Parece que, no fim das contas, a indignação pública ainda tem um preço — mas agora, é a própria IDEAS que vai ter que pagar.
Para quem não acompanhou, tudo começou quando o influencer, com seu “crime” de usar as redes sociais para questionar o atraso nos salários, acabou no alvo da IDEAS, que optou por processá-lo em vez de oferecer explicações. Na defesa, o influencer argumentou que, enquanto gestor da UPA, o instituto deveria estar preparado para prestar contas ao público e enfrentar críticas — algo que qualquer organização pública ou social de fato enfrentaria com naturalidade.
E o Jornal Atitude? Bom, o “crime” do Atitude foi o mesmo: também publicamos, na época, a notícia sobre o atraso nos pagamentos da UPA. Na ocasião, a IDEAS encaminhou ao jornal um pedido de “retratação” em um ‘oficio intitulado ‘EXTRA JUDICIAL’, numa tentativa de nos intimidar. Mas este jornalista, ao receber o “documento importante”, foi direto: papel para o lixo! Simples assim. Afinal, o Atitude é um jornal independente, sério e que se compromete com a informação de interesse público. Esperamos ansiosos que IDEAS tivesse a mesma “coragem” de processar o jornal junto com o cidadão, para que, quem sabe, o Atitude trouxesse à tona provas e depoimentos dos funcionários da UPA, confirmando a situação à época. Mas a IDEAS preferiu não pagar para ver.
Curiosamente, o tal processo só focou o cidadão. Para nós, nada além de uma tentativa de intimidação que não passaria. A IDEAS, ironicamente, perdeu a oportunidade de esclarecer ou de quem sabe, oferecer transparência sobre o ocorrido.
Atualidade
E agora? O povo torce para que, até o fim do ano, o 13º dos funcionários chegue sem novos “inconvenientes”, ou que, pelo menos, o instituto esteja mais focado na resolutividade de seus problemas do que em abafar a voz dos cidadãos.
No mais, o Jornal Atitude segue firme — apartidário, apolítico e acima de tudo, comunitário — honrando seu compromisso com a informação e aguardando, quem sabe, um próximo capítulo desse imbróglio em que, mais uma vez, a voz do povo seja a verdadeira protagonista.
Marcos Xavier
Jornalista do Povo
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