Em visita realizada pela reportagem do jornal Atitude ao Canil/Gatil Municipal, a coordenadora, Milena Montanholi Mileski que comanda a Coordenadoria de Proteção Animal em Lençóis Paulista, disse quando questionada sobre o fato de cidadãos se indignarem de verem veículos da Coordenadoria Animal soltarem cães após recolhimentos, que isso só ocorre quando o cão é comunitário e após castração. Porém, protetores voluntários afirmam não ser verdade essa alegação, pois já registram animais soltos pela coordenadoria em lugares ermos (foto abaixo), deixando o animal a própria sorte, inclusive logo depois de terem sidos castrados e em momentos que ainda precisam de tratamento por conta da cirurgia ainda não ter cicatrizado e ainda estarem com pontos que precisam ser retirados para não infeccionar, informa um voluntário de uma rede de protetores animais do município.
LOTADO
O Canil/Gatil Municipal foi inaugurado em dezembro de 2018, segundo Milena, o canil está superlotado, tendo capacidade para receber 75 gatos e 144 cães, se encontrando atualmente com aproximadamente 270 animais.
Os animais que se encontram no Canil/Gatil Municipal, em sua imensa maioria, foram abandonados em via pública por seus tutores (proprietários). Apesar do registro animal ser exigido no município, são raríssimos os casos em que após o recolhimento seus tutores são identificados e punidos, seja por abandono ou maus tratos. Em 2022, Milena afirma que foram mais de 400 denúncias realizadas à Coordenadoria, e apenas 23 casos viraram boletim de ocorrência.
CHIP
Todo animal que é recolhido, é ‘chipado’, essa é uma forma que encontrada para fazer o controle populacional de animais na cidade, como também identificar seus tutores em caso de novo abandono após estes serem adotados em campanhas periódicas realizada pela Coordenadoria Municipal. O custo do chip, segundo Milena, é de R$ 17. Ela ainda informa que estuda um projeto para chipagem de todos animais no município.
COORDENADORA NÃO QUIS ESCLARECER
Para complemento dessa edição, a reportagem do jornal Atitude, encaminhou PEDIDO DE INFORMAÇÕES, via e-mail, a assessoria de imprensa da Prefeitura Municipal, no entanto, recebeu informação de que a coordenadora não tinha mais nada a declarar.
A reportagem do jornal Atitude repudia tal atitude da coordenadora Milena Montanholi Mileski, pois entendemos que tais questionamentos se fossem respondidos, poderia por fim há inúmeras dúvidas e denúncias realizadas por diversos cidadãos lençoenses e protetores voluntários.
Em apenas, um de vários pontos não respondidos, tratava do orçamento e manutenção do canil municipal, onde apenas um servidor, chega a receber salário de quase R$ 20 mil mensais, além da pasta contar com orçamento milionário. Diferentemente do que ocorre com os protetores voluntários, que fazem ‘vaquinha’ nas redes sociais, e que por sua vez, dispõem de orçamento irrisório (menos de R$ 6 mil/mensais) e sem salário algum, cuidam de mais de 120 animais mensalmente.
Na próxima edição, iremos falar sobre o tratamento veterinário público. Muito provavelmente com poucas informações oficiais, porque a coordenadora não suporta ser questionada, muito menos tenta esclarecer os escândalos envolvendo a Coordenadoria de Proteção Animal Municipal.
Marcos Xavier
Jornalista do Povo
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